segunda-feira, 2 de julho de 2012

Tempos estranhos.


Pouco tempo atrás ví uma cena que despertou minha atenção. Em plena Avenida Paulista um homem vestido em trapos dançava de maneira desconexa, esquizofrênica e sem ritmo ao som de rolling stones. O homem fez da rua seu palco e estava lá se "apresentando" em pleno horário de almoço.
Ao redor dele algumas pessoas se aglomeravam para tirar fotos e fazer vídeos para provavelmente postar no facebook, e entre essas pessoas um casal de jovens vestidos como "nerds" (pense em algum personagem do seriado Glee) diziam um para o outro isso:
- Isso que esse cara faz é arte. - E assim ambos concordavam enquanto filmavam a criatura estranha.


Esse acontecimento me fez pensar que vivemos em uma época muito estranha. Praticamente tudo que nossa civilização enxergou no passado como correto, ético, belo ou justo INVERTEU-SE de uma maneira assustadora. Muitos valores que eram considerados de um jeito no passado hoje em dia são considerados exatamente o contrário do que significaram outrora.
Hoje em dia é de suma importância respeitar e ser "tolerante" com o que uma pessoa faz com a bunda dela, mas é permitido que a falta de respeito a pessoas que sejam cristãs ou utilizem a palavra "Deus" em um debate.
Todos aceitam que milhares de pessoas juntem-se as ruas para celebrar o que fazem com suas bundas, mas ninguém aceita que religiosos façam muito "barulho" ou construam mais templos, pois isso "incomoda".
O feio é elevado a belo. Andando pelas ruas frequentemente me vejo cercado de andróginos vestidos de maneira estranha, desleixada ou espalhafatosa em corpos fracos e assimétricos. Uns são magros demais, outros gordos demais, mas fazem manifestações na internet para que sejam "aceitos" do jeito que são. Não que eu não os aceite, mas não posso julgar como belo o que é feio, o que é fraco. Onde está o respeito pelo vigor e força humana no exército de comedores de fast-food? Na internet eclodem cada vez mais submovimentos de "aceitação". Aceitem os gordos, aceitem os raquíticos, aceitem os gays, aceitem, aceitem e aceitem o que é feio, o que é imoral, o que anti-estético e que o errado seja certo, e o certo errado. E que o belo seja feio, e o feio belo. Um mundo invertido, para tempos invertidos.
Vejam fotos da cidade de São Paulo no passado. Todos andando de ternos, barbas bem feitas, mulheres resplandecentes em vestidos femininos e bonitos. Nada vulgar ou apelativo como temos hoje em dia. Nessa época, muitos dos que tinham condições de estudar frequentemente liam livros, livros de todas as espécies, eram aparentemente mais cultos, educados e éticos do que os maconheiros das universidades públicas de hoje em dia. Que fazem manifestações porque gostam de bagunça, que reivindicam nada, ou algo supérfluo simplesmente porque gostam de anarquizar e gostam do caos.
Nossa arte está falida, quantas são as pessoas que sabem tocar um instrumento por tablatura hoje em dia? Em qualquer exposição de arte que se vá, o que é exaltado é a abstração ou a arte que choca. Coisas estranhas, objetos sexualizados, objetos sujos e hediondos são exaltados como arte. Onde estão nossos pintores, pianistas, violinistas, músicos, dançarinos (não erotizados) e outros artistas que em outras tempos deixaram marcas em suas gerações?
O que temos para oferecer para o futuro? O funk carioca? O teatro decadente de Zé celso que é o herói dos aspirantes a atores brasileiros mas não passa de um velho homossexual que faz orgias com garotos e garotas sodomizando em seu palco? A pixação grotesca da cidade grande que é já está sendo considerada como arte por alguns ditos "intelectuais" franceses? E os livros? Aliás, que grandes livros foram escritos nos últimos 50 anos? Não me levem a mal, Nelson Rodrigues escreveu obras que me divertiram muito, mas seu valor literário em frente a Machado de Assis é quase nulo.

Nossa cultura foi invadida intelectualmente por bárbaros. Vivemos uma cultura globalista de verdadeiros bárbaros. O mundo foi dominado por essa cultura pobre, animalesca e moralmente confusa de bárbaros. Vivemos em tempos onde os heróis são os bandidos. E ser charmoso é ser boêmio. Onde o certo é errado, e o errado é sagrado. Nossa religião é o cientismo e aí! de quem por em check seus dogmas religiosos, ops científicos. Vivemos em tempos onde é perfeitamente racional acreditar que a criação do mundo aconteceu devido ao nada, ter explodido por nenhuma razão, e que dai então fomos evoluindo desde um simples musgo até o que somos hoje e acreditar que uma força inteligente pode ter nos criado é absurdo. Perfeitamente racional não é mesmo?

Tenho certeza que os velhos filósofos acreditavam que se vivêssemos em um mundo mais automatizado e onde todos pudessem ler e escrever, que chegaríamos a um outro patamar da razão humana. Eles estavam enganados.
Com a vida fácil proporcionada pela tecnologia as pessoas em geral continuaram os mesmos ignorantes de sempre, só que dessa vez mais sofisticados e armados de muita presunção devido a seus gadgets e "manifestações" nas redes sociais. Deram voz aos ignorantes, bem vindos ao admirável mundo novo.

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