Guerreiros e guerreiras preparem suas armas, ergam seus escudos e tomem os seus lados. A guerra do sexo começou e cada lado reivindicará seus “direitos” esquecidos.
Feministas e masculinistas possuem algo em comum. E isso é que ambos os lados se sentem injustiçados para quanto o sexo oposto e acreditam que precisam se organizar para combater o feminismo ou o “machismo”.
Em essência ambos os movimentos são iguais. Discursos bem polidos sobre igualdade, sobre reivindicações de direitos, sobre como é “injusto” a maneira que o outro sexo se comporta em relacionamentos e em outras coisas que mesmo de maneira oposta acabam se convergindo.
Excessos existem de ambos os lados, assim como existiram (e existem) feministas radicais como Valerie Solanas, existem também masculinistas radicais que defendem idéias esdrúxulas.
Atualmente nessa guerra dos sexos, onde os “generais” são os masculinistas e feministas é inegável que o movimento feminista esteja na frente e conseqüentemente conseguindo muito mais “direitos” do que o lado oposto. Pelo fato de os dois movimentos serem as duas faces de uma mesma moeda é uma questão de tempo (e vontade política) para que o lado masculinista consiga algumas reivindicações importantes e vire o jogo. Daí então feministas lutarão novamente pela falta de balanço na busca dessa suposta igualdade, e isso gerará um loop infinito.
Tanto feministas quanto masculinistas erram em um ponto em comum e esse ponto seria crucial para acabar, ou ao menos tornar menos sofrível a guerra dos sexos. Isso é estimular a formação de homens e mulheres melhores.
O discurso de ambos reside em falar mal do sexo oposto. As mulheres atuais são isso, os homens machistas são aquilo, o sistema “patriarcal burguês” oprime as mulheres, o feminazismo esquerdista está destruindo o ocidente. Ou seja, culpam diversos fatores externos, às vezes com razão, às vezes sem razão. Mas nenhum dos dois lados estimula seus adeptos a serem cidadãos melhores, pessoas mais respeitáveis e conscientes. Pelo contrario, inflamam um ódio camuflado para quanto o sexo oposto, são ambos muitas vezes misandricos ou misóginos e ao invés de se preocuparem com a formação de homens e mulheres melhores, com valores sólidos e mais conscientes, eles (e elas) estimulam seus adeptos a odiarem silenciosamente os “privilégios” que o sexo oposto tem.
A inveja muitas vezes é um motivador para ambos os lados. Homens e mulheres insatisfeitos com suas vidas acham na guerra dos sexos um motivo para descontar suas frustrações.
Tanto para homens quanto para mulheres o mundo não é perfeito, existem desigualdades, injustiças e coisas do gênero, entretanto podemos encontrar “brechas” nesse sistema sem ter que nos odiar ou levantar bandeiras dentro de uma guerra sem fim. Podemos sim ser homens melhores sem ter que nos engajar em movimentos ou ONG’s que prezem pelo homem. Nossos inimigos não são as mulheres.
Mesmo que seja o feminismo pouco poder temos diante de uma política financiada pela nova ordem mundial. Nossa luta deve ser em nos tornar homens melhores, sem rancor, sem negatividade e se adaptando ao mundo da maneira que ele é. Fantasiar um passado distante ou vislumbrar um futuro promissor não vai mudar o hoje. E nossa vida é curta, temos que aprender a viver o agora.
Por isso elimine seu ego, elimine seus ódios e impurezas e lute somente consigo mesmo.
Tanto o feminismo quanto o masculinismo são apenas duas faces de uma mesma moeda. E mesmo que um dia o masculinismo esteja “ganhando” isso será a custa da “perda” de alguém. Portanto se quisermos ser justos, devemos abandonar essas ideologias sectaristas e aprendermos sozinhos, sem movimentos, sem ONG’s e sem nada, a sermos pessoas melhores.
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